Artesanato e arte popular: entenda o que diferencia cada um
- Ceart
- 22 de ago.
- 2 min de leitura

É comum ouvirmos os termos artesanato, arte popular e arte naïf como se fossem sinônimos. Embora estejam ligados por suas raízes culturais e expressivas, cada um tem características próprias. Saber diferenciá-los ajuda a valorizar ainda mais o trabalho de quem cria — especialmente em Minas Gerais, onde essas expressões se entrelaçam com força e beleza.
O artesanato é o fazer manual, utilitário ou decorativo, com forte ligação à tradição. Ele nasce do cotidiano, dos materiais locais e dos saberes passados entre gerações. Potes de barro, cestos trançados, tecidos bordados ou talhas em madeira são exemplos clássicos. No artesanato, o valor está na técnica, na funcionalidade e na continuidade de um saber ancestral.
A arte popular vai além da utilidade: é expressão artística com alma coletiva. Muitas vezes feita por pessoas sem formação acadêmica em arte, ela representa o olhar do povo sobre o mundo. Esculturas religiosas, presépios, pinturas de festas ou cenas do interior fazem parte desse universo. É arte com identidade regional, que fala de fé, de festa e de pertencimento.

Já a arte naïf (ou ingênua) é uma vertente da arte popular, caracterizada por um estilo espontâneo, colorido e simbólico. Os artistas naïf geralmente não seguem regras de perspectiva ou proporção, criando obras lúdicas, poéticas e únicas — verdadeiras janelas para a imaginação.

Por fim, a arte contemporânea pode dialogar com todas essas formas, mas com abordagens mais conceituais. Artistas contemporâneos muitas vezes usam elementos do artesanato ou da cultura popular em suas obras, ressignificando técnicas e materiais em contextos novos.
No Ceart, celebramos todas essas expressões. Venha conhecer a riqueza que nasce das mãos e da alma do povo mineiro. Estamos na Av. Afonso Pena, 1537 – Centro, Belo Horizonte – MG.
Comentários